História
O município de Orlândia foi desmembrado de Batatais em 1890, tendo por sede a localidade denominada Espírito Santo de Batatais. Por decreto estadual de 1896, essa localidade passou a denominar-se Nuporanga, a sede do município, por força da lei de 25 de Novembro de 1909, foi transferida para o povoado de vila Orlando, que recebeu então o nome de Orlândia, em homenagem ao Coronel Francisco Orlando Diniz Junqueira, fundador da cidade. Por essa mesma lei foi elevada à categoria de município, que foi instalado à 30 de Março de 1910, data em que é comemorado o aniversário do município. Homem de larga visão o Cel. Francisco Orlando Diniz Junqueira, determinou que a cidade fosse projetada com características urbanas modernas, cortadas por amplas avenidas. Orlândia afamada pela cultura de sua gente, nela despontando constantemente poetas de valor.
Coronel Francisco Orlando nosso Patrono
Francisco Orlando Diniz Junqueira (1858-1940), grande fazendeiro, plantador de café e criador de gado Vacum e aprimorador da raça Mangalarga. Estabeleceu-se na Fazenda Bela Vista. Em 1900, a Cia Mogiana de Estradas de Ferro construída um ramal até Uberaba, nas Minas Gerais, para o melhor aproveitamento da região agrícola e escoamento de mercadorias da chamada Alta Mogiana. Em 1901, a estação Coronel Orlando foi inaugurada e a seu redor começaram a surgir as primeiras moradas passando a chamar-se Vila Orlando. Em 1907, foi levantado um cruzeiro para uma missa campal, onde a partir do ano seguinte, começou a construção da Igreja de Santa Genoveva, em homenagem póstuma à esposa do Coronel Orlando, dona Genoveva Angélica Teixeira Junqueira.
Brasão de Armas
Escudo português, tradicionalmente usado no Brasil. O campo azul lembra a beleza da paisagem e a amenidade do clima da cidade, o vermelho lembra a coragem, a luta e generosidade do seu povo. A coroa mural, que encima o escudo, corresponde aos brasões da cidade indicando a emancipação política dos municípios. A águia transportando uma tocha, é o símbolo do saber, a inteligência, do progresso, da cultura, a chama é, ainda, o símbolo da bravura, ideal e da fé. A bigorna significa o trabalho, a industria, a oficina, as profissões, encimada por uma pira acesa, lembra a humanização do trabalho e o valor transcendental do esforço humano. No simbolismo de conjunto – uma águia ascendendo uma pira sobre uma bigorna – vemos o ideal e a fé, fecundando o trabalho. O capacete de aço evoca a revolução de 1932, em que a cidade teve participação memorável: por extensão, o estado de São Paulo e a sua força, nas bases e nos fundamentos da cidade, assim na inscrição em austera simplicidade, com o nome de Orlândia, apenas o nome de São Paulo. O capacete de aço, símbolo de luta, entre o nome de Orlândia e o de São Paulo, lembra também o Espírito de bandeirismo do povo paulista e o pioneiro dos desbravadores do sertão, entre os quais se inclui o Cel. Francisco Orlando Diniz Junqueira, fundador da cidade. Aos dois lados, ramos de café lembram a primeira fonte de riqueza da cidade e o primeiro elemento de seu progresso, por extensão á lavoura e a pujança de sua agricultura.
Bandeira da Cidade de Orlândia
A Bandeira do Município de Orlândia é uma extensão do Brasão de Armas da Cidade de Orlândia.
O campo azul lembra a beleza da paisagem e a amenidade do clima da cidade, e o vermelho lembra a coragem, a luta e a generosidade do seu povo.
Os dois campos envolvem o mapa estilizado do estado de São Paulo onde se situa Orlândia com seu Brasão de Armas.
Instituída pela Lei Municipal nº 867, no 64º aniversario da cidade, sendo:
Prefeito Municipal – Cyro Armando Catta Preta
Vice Prefeito – Walter Bordignon
Presidente da Câmara – Silvio Ferraz Pires